Ceará

Piso da Enfermagem

Greve da Enfermagem: Em Fortaleza, categoria volta às ruas na luta pela garantia do piso

Estimasse que o ato de hoje reuniu aproximadamente cinco mil pessoas nas ruas.

Brasil de Fato | Fortaleza (CE) |
A greve por tempo indeterminado foi aprovada na última sexta-feira, 23, em todo o país. - Foto: Sindifort

Na manhã de hoje (30), os enfermeiros deram continuidade à paralisação que cobra a implantação do piso da enfermagem na Prefeitura de Fortaleza. A ação aconteceu na Praça do Ferreira com caminhada para o Paço Municipal e reforça a mobilização geral da categoria que acontece em todo o país. Nesta semana, os servidores já participaram de um calendário de mobilização com a realização de audiência pública na Assembleia Legislativa do Ceará, e visita à Câmara Municipal.

Os profissionais da enfermagem da capital cearense iniciaram greve na manhã de quinta-feira (29). A greve por tempo indeterminado foi aprovada na última sexta-feira, 23, em todo o país. 

Segundo Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort), desde janeiro deste ano que a Prefeitura de Fortaleza prometeu criar mesa de negociação para implantar o piso da categoria, mas até o momento não houve avanço no diálogo e a ação de hoje também tinha como objetivo dialogar com o Prefeito, mas Ana Miranda, vice-presidenta do Sindifort afirma que a categoria não conseguiu a reunião. “Não existe diálogo. O prefeito se mantém totalmente alheio à demanda da enfermagem, o que é muito ruim para a categoria”.

De acordo com o sindicato, atualmente, pelo menos 14 prefeituras do Ceará já pagam o benefício.

Atendimentos nos hospitais

Ana Miranda afirma que estão sendo mantido pelo menos um contingente de 30% dos profissionais nos hospitais para atender ao público. “Mantivemos, em todo tempo, um contingente de no mínimo 30% de profissionais atendendo a população. As equipes estão se organizando de forma que não temos nenhum tipo de desconforto entre as equipes. Estamos mantendo o número muitas vezes superior ao da legislação visando atender a população”.

Estimasse que o ato de hoje reuniu aproximadamente cinco mil pessoas nas ruas. Participaram do movimento enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Entidades como a Fetamce e a CUT também reforçaram o movimento.

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Edição: Camila Garcia