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Cearense Silvana Lima acende o sonho de medalha na estreia do surf em olimpíadas

A vaga de Silvana foi conquistada em dezembro de 2019 durante a etapa final do Circuito Mundial de surf feminino

Brasil de Fato | Fortaleza (CE) |
Em sua trajetória no mundial, Silvana conquistou cinco vitórias no CT. Também já foi duas vezes vice-campeã mundial, em 2008 e 2009, além de títulos brasileiros. - Foto: Divulgação

Em 2020, os Jogos Olímpicos chegam a sua 32ª edição. Neste ano, o evento acontece em Tóquio, de 24 de julho a 09 de agosto, com a estreia de novas modalidades esportivas como skate, escalada e surf, este último com chances reais de medalhas para o Brasil. No feminino, a chance de medalhas está nas mãos da gaúcha, Tatiana Weston-Webb e da cearense, Silvana Lima.

A vaga de Silvana para as olimpíadas veio em dezembro do ano passado durante a etapa final do Circuito Mundial de surfe feminino da World Surf League (WSL), em Mauí, no Havaí. Apesar de ser derrotada nas oitavas de final pela heptacampeã Stephanie Gilmore, Silvana garantiu sua vaga depois da derrota da neozelandesa Paige Hareb, também nas oitavas de final. Paige também estava em busca da vaga. Em sua rede social, Silvana Lima falou sobre a conquista da vaga. “Nunca imaginei que um dia eu iria representar meu país, depois de tanta luta, hoje estou aqui graças a Deus pra dizer que meu grande sonho acaba de ser realizado! Estarei nas olimpíadas de 2020”.

Silvana Lima é natural da cidade de Paracuru-CE, que fica aproximadamente a 90km de Fortaleza. A atleta começou sua trajetória no surf na praia Ronco do Mar, em sua cidade natal. Aos 18 anos mudou-se para o Rio de Janeiro. Na capital fluminense começou a participar de competições nacionais e, aos poucos foi se destacando. Sua estreia no Championship Tour (CT), da World Surf League (WSL) aconteceu em 2006. Em sua trajetória no mundial, Silvana conquistou cinco vitórias no CT. Também já foi duas vezes vice-campeã mundial, em 2008 e 2009, além de títulos brasileiros.

Obstáculos

A carreira de Silvana não foi feita somente de conquistas, a atleta já passou por três lesões graves nos joelhos, e isso fez com que ela enfrentasse a falta de patrocínios por conta das incertezas de sua volta ao esporte, mas ela se recuperou e hoje é uma das representantes do Brasil nas olimpíadas.

Edição: Monyse Ravena