Ceará

Atos pela Democracia

Sindicatos, partidos e movimentos se reúnem em lançamento da Carta pela Democracia em Fortaleza

Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito já conta com quase 950 mil assinaturas

Brasil de Fato | Fortaleza (CE) |
Está previsto ainda um ato cultural às 16h na Praça da Gentilândia, no Benfica. - Foto: Camila Garcia

Hoje, 11 de agosto, data que marca o Dia do Estudante, o aniversário da União Nacional dos Estudantes e o Dia do Advogado, foi marcado nacionalmente por manifestações em defesa do estado democrático de direito. Em Fortaleza, foi realizada pela manhã a leitura da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!”, na Praça da Bandeira, que fica em frente a Faculdade de Direito da UFC. Está previsto ainda um ato cultural às 16h na Praça da Gentilândia, no Benfica.

“Nós estamos hoje aqui, somando forças, em um movimento histórico da leitura da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito. É importante que a sociedade brasileira vá às ruas e faça ecoar sua voz, contra o arbítrio que se instaurou no governo brasileiro e pela defesa das garantias dos direitos fundamentais de todos os brasileiros”, afirma Newton Albuquerque, professor da Faculdade de Direito da UFC e da ABJD, que completa “é importante que nesse momento nós deixemos de lado as nossas diferenças e que nós acentuemos as nossas convergências na defesa dos valores da democracia”.

A Carta já conta com quase 950 mil assinaturas. Além das centrais sindicais, partidos e movimentos, artistas e intelectuais tem realizado uma grande mobilização entre seus públicos para assinarem a carta, inclusive, lançando vídeos em suas redes convocando para a leitura de hoje, como o ator cearense Silvero Pereira e o pernambucano que estudou teatro no Ceará, Jesuíta Barbosa.

Mariana Lacerda, da Marcha Mundial de Mulheres, relembra a participação dos estudantes nas lutas por direitos no Brasil e declara que “nada é mais oportuno do que reivindicar a democracia nesse momento. A gente sabe que estamos vivendo uma democracia impedida com esse governo que está aí e o que nós queremos é mais do que recuperar a nossa democracia”, e completa, “queremos melhorar a democracia para que todos esses sujeitos que se constituíram a margem possam estar presentes, possam fazer parte e possam constituir a democracia e se sentir representados por ela”.

Ela finaliza demarcando hoje como uma data de retomada da luta por direitos e pela democracia neste ano de 2022, que terá como divisor de águas as eleições para o executivo e o legislativo nacional e estaduais.

Para ter acesso a Carta na íntegra e assinar basta clicar aqui.

Para receber nossas matérias diretamente no seu celular clique aqui.

Edição: Francisco Barbosa