Paraná

Covid-19

Um ano após início da vacinação, Paraná tem mais de 70% da população completamente imunizada

"Quem não toma vacina está vulnerável, vira uma presa fácil dos vírus", afirmou o secretário estadual de Saúde

Curitiba (PR) |
Paraná é o sexto estado com o maior número de aplicações no Brasil - Foto: Giorgia Prates

Em 18 de janeiro de 2021, o Paraná recebia as primeiras doses do imunizante CoronaVac, produzido pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. A data marcou a aplicação das primeiras doses em oito profissionais de saúde da linha de frente do Complexo Hospitalar do Trabalhador, de Curitiba, e o início da campanha de vacinação contra a covid-19.

Um ano depois, nesta terça-feira (18), o número de paranaenses completamente imunizados, com duas doses ou dose única, ultrapassa os 70% da população. O Paraná é o sexto estado com o maior número de aplicações.

Até o momento, foram 19.045.464 vacinas aplicadas na população geral, sendo que, destas, 9.099.905 foram destinadas à aplicação da primeira dose e 8.397.774 à segunda dose ou dose única. As doses de reforço em idosos e imunossuprimidos contabilizam 1.664.602 aplicações. Em relação à dose adicional, para imunossuprimidos que receberam mais uma dose, além das duas normais ou dose única, foram aplicadas 141.868. Os dados constam no sistema do Ministério da Saúde, atualizado em tempo real pelos estados, portanto, pode haver algumas divergências.

Com vacina, ocupação de leitos e mortes diminuíram

Segundo o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, o alto índice de cobertura vacinal no estado contribuiu para redução na ocupação de leitos, no número de mortes e também na incidência de casos graves. “Nós conseguimos ultrapassar os momentos difíceis por causa da vacina”, ressaltou.

No dia 18 de janeiro de 2021, o índice de internamento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) era de 84% (1.199 leitos). O boletim mais recente mostra ocupação de 56% (477 leitos). Apesar da nova onda ligada à variante ômicron, a média de óbitos diária é de 2, contra 28 em janeiro de 2021. Em janeiro do ano passado foram 1.936 mortes. Em dezembro, 120, diminuição de 93,8%.

“A vacina é fundamental. Quem não toma vacina está vulnerável, vira uma presa fácil dos vírus. Começa a ocorrer uma seleção natural e o vírus vai tentando se reproduzir através da infecção, e ele vai procurar o hospedeiro que tenha menos imunidade. Quem não tomou vacina está com menos imunidade que os outros nesse momento”, ressaltou o secretário.

Ao longo de um ano de imunização, foram distribuídas no Paraná quatro vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): CoronaVac, fabricada pela Sinovac (China) e Instituto Butantan (Brasil); AstraZeneca, elaborada pela AstraZeneca, Oxford e Fiocruz; Pfizer, da parceria Pfizer e BioNTech; e Janssen, produzida pela Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.

Edição: Lia Bianchini