Rio Grande do Sul

Lançamento

Livro que debate trabalho, partido e mercado será lançado nesta quarta-feira (1º)

Obra do Instituto Novos Paradigmas reúne textos e reflexões sobre a crise neoliberal e o novo projeto social-democrata

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Um dos autores, o ex-governador Tarso Genro afirma que os textos percorrem as grandes questões políticas contemporâneas - Foto: Jorge Lansarin

Organizado pela jornalista Sandra Bitencourt, “Trabalho, partido e mercado na crise neoliberal”, novo livro do Instituto Novos Paradigmas, será lançado nesta quarta-feira (1º), às 18h30, na Livraria Santos, em Porto Alegre. O livro é é uma publicação da editora Consultor Editorial e tem como autores o ex-governador Tarso Genro, o sociólogo Jorge Branco, o cientista político Marcelo Danéris e o advogado Rogério Viola Coelho.

De acordo com Sandra Bitencourt, há uma necessidade de termos sistemas de princípios e avaliação para que possamos lançar um olhar para esse momento de transformação tão profunda que vivemos. Ela cita o novo mundo do trabalho, o papel dos partidos, a onipotência do mercado e a busca de um novo projeto social-democrata como principais temas da obra. 

Segundo Tarso Genro, um dos autores, os textos percorrem as grandes questões políticas contemporâneas como o desenvolvimento do projeto neoliberal e a enorme regressão do Estado social. “Os textos tentam desvelar a ofensiva estratégica do chamado partido do mercado e o império das relações mercantis e a consequente degradação do pacto democrático moderno. O aprofundamento da análise também nos permite atualizar o debate sobre a social-democracia, procurando estabelecer diretrizes de um projeto político inovador”, resume Tarso. 


Livro tem como autores o ex-governador Tarso Genro, o sociólogo Jorge Branco, o cientista político Marcelo Danéris e o advogado Rogério Viola Coelho / Foto: Divulgação

Em uma segunda parte, o livro traz o detalhamento dos programas Primeira Renda e Segunda Renda, projetos elaborados pelos autores para responder às questões imediatas da crise democrática e da crise da social-democracia.

“São projetos mediadores em um contexto de desigualdade brutal, com novas propostas de acolhimento das pessoas na sociedade normal e nas relações mercantis que caracterizam essa crise cada vez mais profunda da sociedade capitalista. O avanço das novas tecnologias não é uma coisa neutra, como um progresso científico qualquer. Trata-se, na verdade, de uma possibilidade de evolução em um caminho civilizatório ou de um caminho de barbárie, dependendo da forma como elas forem sendo utilizadas pelos agentes políticos”, pontua Tarso.  


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Edição: Katia Marko