A Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa (Associação Chico Lisboa) abre inscrições para a seleção de obras para a Mostra "Fora da Margem: panorama visual das subjetividades Queer".
A exposição acontecerá em março de 2022, em formato híbrido (presencial e virtual). Serão selecionados obras de artes visuais e filmes de curta metragem com temáticas LGBTQIA+.
Estruturada como uma rede, as exposições vão acontecer de forma simultânea nos seguintes municípios do RS: Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Pelotas, Porto Alegre e Santa Maria.
As inscrições para participação da Mostra estarão abertas até o dia 30 de outubro de 2021 e deverão ser realizadas exclusivamente pelo link do formulário disponibilizado no edital. O edital pode ser visto clicando aqui. As obras de artes visuais inscritas serão selecionadas por uma Comissão de Seleção formada por Ben Berardi, Manuela Fetter, Neiva Bohns e Sandro Ka.
Mais informações no telefone (51) 3224.6678 e pelo Whatsapp (51) 99826.0341, no horário das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira.
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Chamado visa promover as artes com a temática LGBTQIA+
Segundo a Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, a Mostra Fora da Margem busca incentivar a produção, circulação, difusão e fruição artística, conectada com as demandas sociais contemporâneas como as relacionadas à temática LGBTQIA+.
Contemplada pela Campanha Eu Sou Respeito do Ministério Público Federal, a Mostra, segundo Lisiane Rabello, presidente da Associação Chico Lisboa, é uma resposta da Associação ao fechamento da exposição Queer Museu: Cartografia da Diferença na Arte Brasileira, em 2017.
"Não podíamos concordar com o cerceamento da liberdade de expressão que representou este fato”, afirma Lisiane.
A presidente da Associação afirma que a Mostra irá juntar as artes visuais com os curtas metragens, ampliando o panorama do público.
"Buscamos produzir uma mostra com as mais diversas expressões e narrativas para espelhar o momento em que vivemos, para que possamos refletir também sobre o papel da Arte como manifestação crítica da sociedade para que a partir dela se possa produzir um discurso mais coerente e mais inclusivo”, salienta Lisiane.
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Edição: Katia Marko