Ceará

Grito dos excluídos

Em Fortaleza, ato do Grito dos Excluídos e pelo “Fora Bolsonaro” reúne cerca de 10 mil pessoas

No Ceará, os atos aconteceram em dezoito cidades.

Brasil de Fato | Fortaleza (CE) |
Em Fortaleza, a ato teve início por volta das 15h, com concentração na Praça da Cruz Grande, no bairro Serrinha. - Foto: Camila Garcia

Durante todo o dia de hoje, 7 de setembro, diversas cidades brasileiras realizaram atos do Grito dos Excluídos e pelo “Fora Bolsonaro”. Em Fortaleza, a ato teve início por volta das 15h, com concentração na Praça da Cruz Grande, no bairro Serrinha. A programação contou com um ato ecumênico com falas de representantes da igreja presbiteriana, betesda, da congregação dos franciscanos e de um babalorixá. Logo em seguida, houve uma mística do debate sobre os excluídos, caristia e fome. O ato seguiu em direção à Praça do Delta, que fica nas proximidades do terminal da Parangaba.

De acordo com informações divulgadas pela Central Única dos Trabalhadores no Ceará (CUT-CE), o ato em Fortaleza reunio um público de aproximadamente 10 mil participantes. No Ceará, os atos também aconteceram em outras dezessete cidades: Crato, Itapipoca, Guaraciaba do Norte, Ipu, Tianguá, Iguatu, Limoeiro do Norte, Tabuleiro do Norte, Icapuí, Maranguape, Maracanaú, Caucaia, Tauá, Tamboril, Quixadá, Russas e Sobral.

No município de Crato, interior do Ceará, aproximadamente 300 representantes de pastorais sociais, movimentos populares, sindicatos e partidos políticos se reuniram nos atos do 27º Grito dos Excluídos e da campanha nacional Fora Bolsonaro. Manoel Leandro, agente Caritas na Diocese de Crato-CE, esteve presente e afirma que “o nosso grito hoje é em favor de todos os direitos do povo. Infelizmente, nesse governo, a gente só tem visto retrocesso. Então a gente tá aqui para lutar pelo direito à terra, pelo direito à água, pelo direito à educação”.

Manoel também explica que o povo está nas ruas para denunciar o genocídio das populações periféricas do Brasil. “E também para nos solidarizar com a luta dos povos indígenas de todo o Brasil que está mobilizada contra a pauta anti-indígena desse desgoverno”.

Bruna Raquel, militante das cozinhas populares do Movimento dos Trabalhadores e das Trabalhadoras por Direito (MTD) esteve presente nos atos em Fortaleza. “Nessa tarde de hoje, movimentos populares, organizações do território, organizações sindicais se encontram no bairro da Serrinha no Grito dos Excluídos, no 7 de setembro. Nosso grito é em denúncia ao custo de vida, ao preço dos alimentos, e tudo isso tá caro por conta do Bolsonaro. Fora Bolsonaro”, afirma.

Joyce Ramos, da Consulta Popular diz que “mais uma vez as forças populares, as organizações em luta saem às ruas nesse dia 7, nesse dia nacional do Grito dos Excluídos para mais uma vez protestar contra as políticas que o governo genocida Bolsonaro tem feito, contra a caristia, contra o aumento da fome, do preço do gás de cozinha, da luz e de tantas injustiças que vêm ocorrendo, mas, principalmente, pelos mortos causados pela covid-19 e pelo descaso na saúde que esse governo brasileiro tem feito”.

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Edição: Monyse Ravena