Rio de Janeiro

Retomada

Museu Nacional lança site com exposição virtual e conteúdos sobre obras históricas

Segundo o cronograma apresentado no site, a previsão é que a reconstrução do museu seja totalmente concluída até 2026

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
A mostra online "Os primeiros brasileiros" traz peças de origem indígena que não foram alcançadas pelo incêndio em 2018 - Divulgação

O Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lançou uma nova página online com o objetivo de aproximar o visitante à instituição ainda que pela internet. Entre os conteúdos disponibilizados online estão uma série de notícias e um cronograma das obras de restauração do museu, que foi atingido por um incêndio em 2018.

Além disso, o novo site também inaugurou a exposição virtual “Os Primeiros Brasileiros”. A mostra, com peças de origem indígena que não foram alcançadas pelo incêndio, apresenta memórias da formação do Brasil, artefatos de culturas indígenas, narrativas e depoimentos contemporâneos. 

A exposição e outros conteúdos estão no ar desde a última terça-feira (18), data em que se celebra o Dia Internacional dos Museus.

Sobre o retorno físico do museu, segundo o cronograma, a previsão é que as obras sejam totalmente concluídas até 2026. Além disso, ainda “em 2021, está prevista a inauguração do campus de Pesquisa e Ensino do Museu Nacional e, em 2022, a inauguração do Bloco 1, com a celebração do bicentenário da Independência do Brasil“, diz a Reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho, em uma publicação do site.

O site foi desenvolvido como parte do projeto Museu Nacional Vive, responsável pelas obras de reconstrução do local na Quinta da Boa Vista. O projeto é resultado de uma cooperação técnica firmada entre a UFRJ, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Instituto Cultural Vale.

Além destes parceiros, ele conta com patrocínio do BNDES, Bradesco e Vale; apoio do Ministério da Educação (MEC), Bancada Federal do Rio de Janeiro, Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e do Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

Edição: Mariana Pitasse