Rio Grande do Sul

ESPECIAL MULHERES

Série de entrevistas exclusivas relata a luta das mulheres

No mês de luta internacional, o Brasil de Fato RS conversou com algumas mulheres sobre os desafios feministas atuais

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Brasil de Fato RS conversou com 5 mulheres gaúchas sobre suas lutas e os desafios sobre suas vidas - Arte sobre foto de Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O dia 8 de Março é o Dia Internacional das Mulheres. Em todo o mundo, ações denunciam aumento da violência, desmonte de políticas sociais, precarização do trabalho e o aprofundamento da crise social e econômica com a pandemia de covid-19.

Novamente, neste 2021, o Brasil de Fato RS trouxe uma série de reportagens especiais. Produzidas pelas jornalistas Fabiana Reinholz e Katia Marko, a série traz entrevistas com mulheres do RS que falam sobre suas lutas e desafios para a efetivação dos direitos das mulheres, em especial no momento de pandemia.

No dia 8 de Março, a edição nacional do Brasil de Fato realizou uma cobertura em tempo real dos atos e manifestações por todo o Brasil.

Confira, a seguir, as entrevistas realizadas para este Especial do BdFRS.


Kota Mulanji

Abrindo o especial, o BdFRS conversou com Kota Mulanji. Ela é Coordenadora do Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos de Matriz Africana (Fonsanpotma). Ela falou sobre sua história, trajetória, racismo, soberania e espiritualidade, sempre permeada pela tradição dos ensinamentos da matriz africana.


Kota Mulangi: "O que perseguimos não é a alimentação, é a nossa origem, é ser negro" / Zé Gabriel / Believe.Earth

:: Confira a entrevista completa com Kota Mulangi ::


Caren Riboldi

Na sequência, veio a entrevista com a enfermeira Caren Riboldi, que assessora diversas áreas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Na linha de frente desde o início da pandemia, Caren foi uma das responsáveis por estruturar a primeira unidade covid do HCPA, e desabafou: "Eu não sei te dizer se a gente está mais resiliente porque voltou a lidar com algo que a gente aprendeu a conviver, a conhecer, mas hoje as coisas estão muito piores. É muito assustador, desesperador o momento que estamos vivendo”.


"Depois da indignação vem a tristeza" / Flávio Dutra/JU

:: Confira a entrevista completa com Caren Riboldi ::


Luiza Chomenko

A terceira entrevista foi com a bióloga Luiza Chomenko. Há mais de três décadas dedicada à área, a bióloga rompeu barreiras quando não se falava em ecologia. Doutora na área, formada pela UFRGS, ela tem mestrado em Ecologia pela mesma universidade e especialização e doutorado (PhD) na Universidade de Saarlandes na Alemanha. Segundo ela, a situação ambiental mundial requer cuidados. Porém lembra que “a questão ambiental nunca é prioritária nem importante”.


"O que vemos atualmente, e creio que vai piorar, é uma resposta da natureza às nossas ações" / Arquivo Pessoal

:: Confira a entrevista completa com Luiza Chomenko ::


Letícia Nascimento

A quarta entrevista foi com a idealizadora do Coletivo Mães da Periferia, Letícia Nascimento. Segundo ela, o coletivo é "a solução de política pública que a gente não tem”.

Natural de Porto Alegre, ela é mãe do Italo e da Morgana e idealizadora do Coletivo, que reúne mães solo. Fundado na Ocupação Jardim Continental, o movimento atua em diversas outras ocupações e comunidades necessitadas. “Sou uma mãe preta lutando para que meus filhos não virem estatística”, afirmou na entrevista.


"O coletivo é a solução de política pública que a gente não tem" / Arquivo Pessoal

:: Confira a entrevista completa com Letícia Nascimento ::


Adriana Mezzadri

Por fim, foi entrevistada Adriana Mezzadri. Licenciada em Educação do Campo, ela atua há mais de 20 anos no Movimento de Mulheres Camponesas (MMC). Mora na cidade de Charrua, região noroeste do RS, e é uma das organizadoras do livro "Feminismo camponês popular: reflexões a partir de experiências no Movimento de Mulheres Camponesas".

“A unidade das mulheres é fundamental para avançar na luta feminista por igualdade”, afirmou ela na conversa.


"Precisamos avançar muito, com o processo do conservadorismo se fortalecendo, às vezes a gente dá um passo para frente e dois, três para trás" / Arquivo Pessoal

:: Confira a entrevista completa com Adriana Mezzadri ::


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Edição: Marcelo Ferreira