Rio Grande do Sul

MOBILIZAÇÃO

Comunidades da Capital e Canoas voltam às ruas em defesa da saúde e da renda básica

Após um mês do primeiro ato das Comunidades em Luta, nova ação conjunta será realizada nesta quinta-feira

Porto Alegre | BdF RS |
Moradores da Vila Vargas se mobilizaram no primeiro ato das Comunidades em Luta - Divulgação

Após um mês do primeiro ato das Comunidades em Luta, nova ação conjunta será realizada nesta quinta-feira (17), em sete comunidades de Porto Alegre e duas de Canoas.

Em Porto Alegre, estão mobilizadas as comunidades da Cascata, Morro da Cruz, Vida Nova/Restinga, Cruzeiro, Morro da Polícia, Chácara dos Bombeiros, Vila Vargas e Lomba do Pinheiro. Em Canoas, participarão as comunidades da João de Barro e Rio Branco.

Segundo os organizadores, a decisão por voltar a se manifestar acontece em meio a reafirmação da continuidade de bandeira vermelha na cidade de Porto Alegre - o que aumenta a preocupação com a continuidade e ampliação do contágio. Na cidade de Canoas, ocorre a mudança para bandeira laranja, o que gera profundos receios, pois levará à reabertura do comércio e serviços, sem que tenha havido ampliação do investimento em saúde pública.


Comunidade João de Barro Niterói/Canoas também participou da mobilização em defesa do SUS / Divulgação

Ainda afirmam que neste último mês ocorreu um aumento absurdo dos preços dos itens da cesta básica, o que também mobiliza estas comunidades a denunciar, já que a dificuldade de garantir os meios de sobrevivência tem empurrado as famílias para buscar formas de gerar renda, mesmo que signifique exposição ao vírus. “Isto reafirma a necessidade de que os governos avancem na garantia da renda básica”, destacam.

Outro fator que levou estes setores a voltar a se expressar em conjunto publicamente, é a pressão que tem ocorrido em torno do retorno às aulas. Mães, pais, professoras e professores e demais integrantes da comunidade escolar têm estado angustiadas/os com a realidade das escolas, que já viviam dificuldades intensas de realizar sua manutenção antes à pandemia e não tiveram incremento em recursos neste período.

Edição: Katia Marko