Rio de Janeiro

Quarentena

Prefeitura do Rio prorroga isolamento social até segunda-feira (25)

Comércio não essencial segue fechado e alguns bairros da cidade continuarão com circulação limitada

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Comlurb covid
Funcionários da Comlurb fazem higienização nos pontos de maior circulação de pessoas na cidade - Divulgação/PMRJ

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), anunciou na tarde desta terça-feira (19) que as medidas restritivas adotadas para combate à pandemia da covid-19 serão prorrogadas por mais sete dias, até a próxima segunda-feira (25). A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Município. De acordo com Crivella, as curvas de contágio na cidade estão caindo e isso reflete o resultado de ações que devem ser mantidas.

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"Ontem, em reunião com a Comunidade Científica, foi determinado que as medidas de contenção permanecem por mais sete dias. Nós estamos animados, porque a nossa curva de velocidade de contágio caiu para 0.039, estava 0.06 antes", afirmou o prefeito da capital, acrescentando que o comércio considerado como não essencial segue fechado. As restrições também continuam valendo em relação ao estacionamento na orla.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, 70% dos leitos previstos pela prefeitura para atender pacientes da covid-19 já foram abertos e até a próxima semana, com a chegada de equipamentos, 100% deles estarão em funcionamento. A prefeitura informou ainda que comprou 806 respiradores para o tratamento de pessoas infectadas. Dos aparelhos adquiridos, 326 já foram distribuídos e outros 400 chegam no final de maio.

As restrições de circulação continuarão em bairros como Madureira, Cascadura, Santa Cruz, Méier, Pavuna, Tijuca, Taquara, Guaratiba, Realengo, Freguesia e Grajaú. Em entrevista recente ao Brasil de Fato, pesquisadores criticaram o fato de tanto no estado do Rio quanto na capital, o governador Wilson Witzel (PSC) e Crivella não decretarem "lockdown" e, no caso da Prefeitura,  tomar medidas em bairros mais afastados da área mais rica da cidade, apesar de Copacabana, na zona sul, ter o maior índice de óbitos da capital.

Edição: Eduardo Miranda