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Diversidade

Começa, nesta segunda (17), a 6ª Jornada Pela Cidadania LGBT de Belo Horizonte

As atividades seguem até fim de julho e têm objetivo de dialogar com a sociedade sobre tema da Parada do Orgulho LGBT

Brasil de Fato | Belo Horizonte (MG) |
A 22ª Parada do Orgulho LGBT de BH acontece no dia 14 de julho
A 22ª Parada do Orgulho LGBT de BH acontece no dia 14 de julho - Foto: Divulgação

Com o objetivo de criar um processo de diálogo com a sociedade sobre o tema da Parada LGBT deste ano, começa, nesta segunda (17), a 6ª edição da Jornada Pela Cidadania LGBT de Belo Horizonte. Organizada pelo Centro de Luta Pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (Cellos), junto com entidades parceiras, a programação da Jornada segue até o dia 31 de julho.

As atividades serão divulgadas na íntegra ainda nesta semana. Azilton Viana, presidente do Cellos, adianta que acontecerão cine debates, seminário com tema saúde e visibilidade, um passeio ciclístico, piquenique pela diversidade e muito mais. “A Jornada é um espaço de potencializar a discussão sobre os diferentes assuntos ligados à temática da Parada e às demandas da comunidade LGBTI. Sempre contamos com apoio de parceiros, redes, entidades, conselhos de classe e, recentemente, até empresas começaram a se somar”, explica.

A 22ª Parada do Orgulho LGBT de BH acontece no dia 14 de julho, com concentração marcada para as 14h na Praça da Estação, no centro da capital mineira. Com o tema “Não aos Retrocessos! Revivendo Stonewall”, a manifestação traz à tona a história do movimento LGBT, as pautas atuais e a necessidade de fortalecer a relação entre os movimentos, coletivos e entidades ligadas à diversidade sexual.

Revoltas de Stonewall

Em 1969, Stonewall Inn, um bar em Nova York foi protagonista de uma série de manifestações pelos direitos LGBTs. O episódio ficou conhecido como Revoltas de Stonewall, se configurando como um marco para o movimento gay. Em 1970, foi realizada nos EUA a primeira Parada LGBT. Naquela ocasião, gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais enfrentavam a criminalização e a intensa violência policial. Após 50 anos, o preconceito e a homofobia ainda são comuns em diversos países do mundo, inclusive no Brasil. Veja mais informações aqui.

“A gente não deve desvincular a luta em Stonewall da luta por direitos. Na atual conjuntura, que estamos vivendo, de uma ascensão de uma extrema direita, de um governo que declaradamente se diz contrário às pautas LGBTs, das mulheres, é fundamental contar a nossa história, lembrando toda a caminhada já feita, e fortalecer a luta para que os direitos que já foram conquistados não se percam”, aponta Azilton.

Abertura

Às 18:30h, desta segunda (17), haverá uma abertura oficial no Plenário Amynthas de Barros, da Câmara Municipal. No evento, que é aberto, será divulgada uma prévia da pesquisa sobre o público da Parada LGBT de BH de 2018.

Edição: Elis Almeida